A moto que revolucionou a economia brasileira
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A moto que revolucionou a economia brasileira

Atualizado: 10 de mar. de 2023

No Clássico do Mês de abril, demos o kickstart em um dos primeiros modelos da moto mais vendida do Brasil. A CG125 foi a líder de vendas em motos de baixa cilindrada desde que veio para o mercado brasileiro em 1976, tendo como garoto propaganda ninguém menos que o Rei do Futebol, o Pelé. O modelo que fotografamos e filmamos é uma CG125 1978, isto é, quando a moto tinha apenas 2 anos de vida em terras tupiniquins e ainda conta com traços de originalidade. Essa moto, exclusivamente, é um exemplar de coleção, mas roda pelas ruas da cidade exibindo o mesmo vigor de quando nova.


O diferencial dessa moto, que agradou os consumidores desde seu lançamento, foi o motor de 4 tempos, menos poluente, mais eficiente e menos «mal cheiroso» que as concorrentes de 2 tempos. Foi a primeira moto brasileira a ter motor a álcool também.


Esse modelo 1978 da matéria tem pintura vermelha e grafismos do lançamento. É uma moto que foi lançada com sistema elétrico de 6 volts, câmbio de 4 marchas com a particularidade de serem todas sequenciais, de cima pra baixo. Possui painel duplo, com contagiros e velocímetro separados. Possui luzes espia só para neutro e setas, já que o farol alto pode ser facilmente identificado em sua chave localizada no manicoto direito. No manicoto esquerdo, só seta e buzina. Um destaque para esse modelo é o compartimento para caixa de ferramentas situado sob a tampa lateral do lado esquerdo da moto, junto ao compartimento da pequena bateria.


É uma moto simples, mas essa simplicidade lhe garante uma sobrevida impressionante. Ainda é possível ver exemplares dos anos de 1970 rodando nas ruas das cidades, algumas bem surradas por seu uso no trabalho. Aliás, essa característica de robustez e preço baixo fez com que essa moto fosse a preferida dos motofretistas e ainda preencha as ruas do Brasil. A Honda finalizou sua produção em dezembro de 2018 alegando que, com a obrigatoriedade do freio ABS, seria inviável investir na linha, já que suas irmãs um pouquinho mais fortes já possuíam o equipamento.








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